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Luz de vida

Luz de vida Autor: Adair Scheibel Inédita  Vídeo O vento levou meus carinhos através das flores Aos olhos carentes daqueles que vivem na dor Poesias e cantos que faço nas folgas da vida São coisas tão lindas que nascem com muito amor Não deixe que a luz se apague por falta de um canto Não deixe que a luz se apague por falta de flor Não deixe que a luz se apague por falta de um beijo Nem deixe que a luz se apague por falta de amor. O sol radiante que explode na manhã das cores Me traz um talento tão lindo que a vida criou Eu amo as pedras, as matas, os bichos, as flores Vivemos unidos felizes num canto de amor. Não deixe...

Escalas Musicais

Escalas

O Que é Escala?
        De acordo com o sistema de Afinação Temperada, as oitavas são igualmente divididas em doze notas. A escala é uma série de notas selecionadas dentre essas doze.
    Cada uma dessas notas é chamada de grau e cada grau tem seu próprio nome, mas é também freqüentemente designado por um número romano:

           
  o número de notas que tem
   a distância entre seus graus
Por exemplo, sete diferente escalas podem ser construídas com as sete notas naturais (sem os acidentes)
    Cada uma dessas escalas possui uma ordem característica de tons e semitons. A primeira delas é chamada de Escala Maior, e a segunda é o Terceiro Modo Gregoriano ou Modo    Frígio. Esses nomes referem-se à estrutura específica de cada escala.
    Uma escala pode ser construída começando com qualquer uma das notas, usando os acidentes para manter a ordem dos tons e semitons. Por exemplo, para se construir uma escala Maior a partir da nota Ré, é necessário alterar o Fá e Dó um semitom acima.
    Temos então a escala de Ré Maior. Ela é chamada de Maior por causa de sua estrutura e é uma escala de Ré porque Ré é a nota sobre a qual a escala foi formada.
    Existem infinitas escalas. Inclusive, podemos inventar escalas no momento que estamos compondo. Compositores tais como Claude Debussy, Olivier Messiaen e Bela Bartok fizeram isso em um passado recente.

Escala Maior
    A Escala Maior tem 7 notas. As notas são separadas entre si por um tom, exceto entre os graus III-IV e os graus VII-VIII.
    A escala maior e a escala menor são as mais comuns, porque elas têm sido constantemente utilizadas nos últimos 4 séculos.

Escala Menor
    Assim como a escala maior, a Escala Menor tem 7 notas. Porém, a escala menor tem três variantes: a menor natural, a menor harmônica e a menor melódica. Essas variantes diferem na forma como os graus VI e VII são alterados.
    Na Escala Menor Natural todas as notas aparecem com os mesmos acidentes que a sua  relativa maior. Daí o nome de Natural.
    Na escala menor natural os semitons estão entre os graus II-III e V-VI.
    O grau VII da escala menor é freqüentemente elevado em meio tom. A escala resultante é chamada de Escala Menor Harmônica, pois a elevação do sétimo grau normalmente é motivada pela harmonia. A elevação desta nota permite a formação do acorde de dominante e do acorde de sétima de dominante sobre o quinto grau da escala.
    Além de alterar o VII grau, também podemos alterar o VI grau . A escala resultante é chamada de Escala Menor Melódica. O propósito principal desta alteração é facilitar o movimento melódico do VI para o VII grau, evitando o intervalo de segunda aumentada que é formado na escala menor harmônica. Por este motivo, ela é chamada de escala menor melódica.
Relativas
    A escala maior de Dó e a escala menor natural de Lá contém as mesmas notas. Dizemos que elas são escalas relativas. Dó é a relativa maior de Lá e Lá é a relativa menor de Dó.
    Para se identificar a relativa menor da escala maior, deve ser identificado o VI grau. Por exemplo, a escala relativa menor de Fá Maior é identificada pelo VI grau de Fá, que é Ré.
Com relação às escalas relativas maiores, o III grau deve ser identificado. Por exemplo, a relativa maior de Dó menor é o seu III grau, ou seja, Mib.
Armaduras de Clave
    A escala maior de Dó e a escala menor natural de Lá, não possuem nenhuma nota alterada. Mas para se construir estas escalas, começando em quaisquer outras notas, é necessário que se altere (através do uso de acidentes) uma ou mais notas. Por exemplo, na escala de Sol Maior é necessário alterarmos a nota Fá com um sustenido. Se quisermos compor uma melodia em Sol maior, deveremos alterar todas as notas Fá. Para evitar que tenhamos que escrever tantos acidentes, usamos as armaduras de clave.
    A armadura de clave é colocada no início de cada pauta, entre a clave e a fórmula de compasso.
    No fragmento melódico acima todas as notas Fá são sustenidos. Se quisermos escrever um fá natural, devemos colocar o sinal de bequadro antes da nota.
As escalas com sustenidos em sua armadura de clave são as seguintes:
    As escalas com bemóis em sua armadura de clave são as seguintes:
Identificando as Armaduras de Clave
    Cada armadura de clave está relacionado a uma escala maior e sua relativa menor. Com prática, é possível memorizar os acidentes que são característicos de cada escala. Enquanto isso, as armaduras de clave podem ser identificadas e construídas de outra forma:
Identificando as Armaduras de Clave de Sustenidos
    A escala maior à qual a armadura de clave pertence é um semitom acima do último sustenido:
Identificando as Armaduras de Clave de Bemóis
    A escala maior à qual a armadura de clave pertence é uma quarta justa abaixo do último bemol. No caso de haver mais de um bemol, a tonalidade também é indicada pelo penúltimo bemol:
Construindo Armaduras de Clave

Escalas Maiores
    Para que possamos construir a armadura de clave de uma tonalidade ou escala maior, é importante que nos lembremos que a escala de Dó maior não possui qualquer acidente fixo, ou seja, não tem armadura de clave. Quando se trata de qualquer outra escala, devemos ver se ela usa sustenidos ou bemóis.
    Todas as escalas maiores baseadas em uma nota bemolizada (por exemplo Sol bemol, Mi bemol, Ré bemol, etc.), usam a armadura de clave com bemóis. A única exceção é o Fá maior.         Portanto, quando estamos procurando definir uma armadura de clave, podemos assumir que iremos usar sustenidos se não se trata de Fá maior e a escala maior não começa com uma nota bemolizada:
    Uma vez que se conheça quais são os acidentes usados na armadura de clave, o seguinte procedimento pode ser usado para construir a armadura de clave:
Construindo a armadura de clave com sustenidos:
    Siga a ordem dos sustenidos até alcançar aquele que é um semitom abaixo da escala escolhida. Por exemplo, para a escala de Lá maior temos: Fá#, Dó#, Sol#. Sol# é um semitom abaixo de Lá; portanto, os acidentes da armadura de clave de Lá maior são Fá#, Dó# e Sol#.
Construindo a armadura de clave com bemóis
    Siga a ordem dos bemóis até alcançar aquele que vem depois do bemol que leva o mesmo nome da escala maior escolhida. Por exemplo, para Lá bemol maior temos: Sib, Mib, Láb, Réb. O Réb vem logo depois de Láb; portanto, os bemóis para a armadura de clave de Lá bemol maior são: Sib, Mib, Láb e Réb.
    Este método não se aplica à escala de Fá maior, que tem apenas um bemol. Desta forma, a armadura de clave para o Fá maior (que é o Sib) deve ser memorizada.
Construindo a armadura de clave das escalas menores
    No caso das escalas menores, a relativa maior deve ser identificada. Duas escalas relativas possuem a mesma armadura de clave.
Nome dos Graus
    Além de referirmos aos graus das escalas maiores e menores por números romanos, os seguintes nomes também podem ser usados:
Grau 
Nome
I = VIII
Tônica
II
Supertônica
III
Mediante
IV
Subdominante
V
Dominante
VI
Sudmediante / Superdominante
VII
Sensível

Tonalidade
    O conceito de tonalidade surgiu durante o período Renascentista e foi estabelecido durante o período Barroco. Ele está relacionado ao uso de escalas maiores e menores.
    Quando uma peça é construída em uma dessas escalas, a tônica da escala se torna o centro tonal. A peça encontra seu repouso ou descanso nesta nota. Dizemos então que a peça está na tonalidade dessa escala. Por exemplo, se a escala é uma escala maior de Ré, dizemos que estamos na tonalidade é Ré maior.
    Em peças musicais Barrocas, Clássicas e Românticas, quando falamos da tonalidade de uma obra, queremos dizer que esta é a tonalidade principal. Contudo, inúmeras modulações (mudanças momentâneas de tonalidade) ocorrem durante a peça.
    Os acordes (principalmente acordes de sétima de dominante) e a harmonia ajudam a definir tonalidade e o processo das modulações.
Modos Gregorianos
    O canto gregoriano foi estabelecido como a música litúrgica da Igreja Católica pelo Papa São Gregório I (c.540–604). São chamados de modos gregorianos as escalas ou modos utilizados por esta música de caráter monofônico. Os modos gregorianos foram usados durante a Idade Média e o Renascimento. Progressivamente, durante o Renascimento, tornaram-se nossas escalas maiores e menores. O número de modos varia de acordo com a época e o ponto de vista dos teoristas, mas no geral, oito modos gregorianos foram identificados.
    Os Modos Gregorianos tinham uma final, uma nota na qual a melodia terminava e na qual encontrava repouso. Sua função era similar à função da tônica em escalas maiores e menores. Além disso,  tinham também uma dominante. A dominante era a nota sobre a qual havia muita insistência durante a melodia.
    Modos são divididos em duas categorias: os modos autênticos e os modos plagais. Cada modo plagal está associado com um modo autêntico. Ambos tem as mesmas notas e compartilham a mesma final. A diferença entre o modo autêntico e seu relativo plagal está na nota dominante e na extensão.
    Tratados de Canto Gregoriano associam os números ímpares I, III, V e VII aos modos autênticos. Seus modos plagais relativos estão associados aos números pares II, IV, VI e VIII. O relativo plagal do modo autêntico I é o II, ou seja, a relação é I-II, III-IV...etc..
    Alguns teóricos usam nomes gregos tais como Dórico, Frígio, Lídio e Mixolídio para se referir aos modos autênticos I, III, V e VII respectivamente. Para os modos plagais, é adicionado o prefixo hipo ao nome da relativa autêntica: o modo II torna-se modo Hipodórico, IV o Hipofrígio..etc..
    Apesar de terem sido esquecidos por vários séculos, variações destes modos tem tem sido utilizadas novamente na música Clássica e também no Jazz.
Abaixo estão os oito modos gregorianos. Finais estão indicados com a letra F e dominantes com D.

Modos Plagais
Modos de Jazz
    Esses modos, que são variações dos modos gregorianos, são usados hoje em dia no Jazz e foram usados desde o fim do século passado por compositores tais como Claude Debussy. Alguns desses modos tem sobrevivido dentro da música folclórica em algumas regiões; este é o caso do modo Frígio na música em Andaluzia (Espanha).

Escala Pentatônica
    Conforme o nome diz, Escalas Pentatônicas são formadas de cinco tons (do grego "penta", cinco). Essas escalas são muito usadas em música folclórica de vários países. Mais recentemente, compositores clássicos como Claude Debussy e Maurice Ravel também as usaram em suas peças.
    Apesar de que qualquer escala formada de cinco tons pode teoricamente ser chamada de pentatônica, as formas mais comuns são as seguintes:
1) Dó-Ré, 2) Ré-Mi, 3) Mi-Sol, 4) Sol-Lá, 5) Lá-Dó
1) Lá-Dó, 2) Dó-Ré, 3) Ré-Mi, 4) Mi-Sol, 5) Sol-Lá
Escala Cromática
    A Escala Cromática, tem doze notas, sendo que todas elas estão separadas umas das outras por um semitom de distância.
Escala de Tons Inteiros (ou Hexatônica)
    A Escala de Tons Inteiros, ou Hexatônica tem seis tons (do grego "hexa", seis), sendo que todos eles estão separados por um tom de distância. Encontramos numerosos exemplos de seu uso na música de Claude Debussy.
Escala Diminuta (ou Octatônica)
    A Escala Diminuta (ou Octatônica) tem oito tons. A distância entre as notas se alterna entre um tom e meio tom. O nome diminuta vem do fato que os graus I, III, V e VII formam um acorde de sétima diminuta.

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